Um testemunho de fé e coragem.
sábado, 23 de outubro de 2010
História de vida - Guilherme - Teleton 2010
Um testemunho de fé e coragem.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Como é que não sabeis reconhecer o tempo presente?
Lucas 12,54-59
Dizia também às multidões: «Quando vedes uma nuvem levantar-se do poente, dizeis logo: 'Vem lá a chuva'; e assim sucede. E quando sopra o vento sul, dizeis: 'Vai haver muito calor'; e assim acontece. Hipócritas, sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu; como é que não sabeis reconhecer o tempo presente?» «Porque não julgais por vós mesmos, o que é justo? Por isso, quando fores com o teu adversário ao magistrado, procura resolver o assunto no caminho, não vá ele entregar-te ao juiz, o juiz entregar-te ao oficial de justiça e o oficial de justiça meter-te na prisão. Digo-te que não sairás de lá, antes de pagares até ao último centavo.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão 109; PL 38,636 (a partir da trad. de Delhougne, Les Pères commentent, p. 15)
Acabámos de escutar o evangelho em que Jesus critica aqueles que, sabendo reconhecer o aspecto do céu, não eram capazes de reconhecer o tempo em que urgia crer no Reino dos Céus. Era aos judeus que Ele o dizia, mas essa palavra também se dirige a nós. Ora, o próprio Senhor Jesus Cristo começou assim a Sua pregação: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu» (Mt 4, 17). João Baptista, o percursor começara da mesma forma: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu» (Mt 3, 2). E agora o Senhor acusa-os de não se quererem converter, visto que o Reino dos Céus está próximo. [...]
Só Deus sabe quando será o fim do mundo: seja quando for, o tempo de fé é hoje. [...] Para cada um de nós, o tempo está próximo, porque somos mortais. Caminhamos no meio de perigos. Se fôssemos de vidro, receá-los-íamos menos. O que pode ser mais frágil do que um recipiente de vidro? No entanto, conservamo-lo e dura séculos, porque tememos que caia mas não tememos que envelheça ou que seja atacado pela febre. Somos, pois, mais frágeis e mais fracos e essa fragilidade faz-nos recear em cada dia todos os acidentes que são constantes na vida dos homens. E se não houver acidentes, continua a existir o tempo que avança. O homem evita os choques; poderá evitar a sua última hora? Ele evita o que vem do exterior; poderá extirpar o que nasce no seu interior? Por vezes, é subitamente dominado por uma doença. E, mesmo que tenha sido poupado toda a vida, quando a velhice por fim chega, não há adiamento possível.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
«Eu vim lançar fogo sobre a terra»
filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra.»
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Estai preparados
Lucas 12,39-48
Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo PPS, t. 6, n°17 «Waiting for Christ»
terça-feira, 19 de outubro de 2010
«Estejam [...] acesas as vossas lâmpadas»
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Maximiano Kolbe (1894-1941), franciscano, mártir Conferência de 13/02/1941 (a partir da trad. Villepelée, Mission, Lethielleux 2003, rev)
O que é necessário fazer para vencer a fraqueza da alma? Existem dois meios para a vencermos: a oração e o desprendimento de si mesmo. O Senhor Jesus recomenda-nos que estejamos vigilantes. É preciso estarmos vigilantes se queremos que o nosso coração seja puro, mas é preciso estarmos vigilantes na paz, para que o nosso coração seja tocado. Porque ele pode ser tocado por coisas boas ou por coisas más, interior ou exteriormente. Portanto, é preciso saber estar vigilante.
A inspiração de Deus é, de ordinário, uma graça discreta: não devemos rejeitá-la [...]; se não estivermos de coração atento, a graça retira-se. A inspiração divina caracteriza-se por uma particular precisão; tal como o escritor conduz a sua pluma, assim a graça de Deus conduz a alma. Procuremos pois atingir um maior recolhimento interior.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Brasil: “deve ser votado quem defendeu e defende o valor da vida”
Bispos do Estado do Rio de Janeiro divulgam nota sobre as eleições
Em nota divulgada no contexto do 2º turno das eleições para a Presidência da República, os prelados recordam que, “por sua universalidade, a Igreja Católica não tem partido ou candidato próprios, mas incentiva, agora mais do que nunca, a dar o voto a quem respeita os princípios éticos e os critérios da Moral Católica, indicados na Doutrina Social da Igreja”.
“Em particular – afirmam os bispos –, deve ser votado quem defendeu e defende o valor da vida desde a sua concepção até o seu término natural com a morte e, ao mesmo tempo, a família com a sua própria constituição natural.”
No texto – assinado pela presidência do Regional, Dom Rafael Llano Cifuentes, Dom José Ubiratan Lopes, OFMCap e Dom Filippo Santoro –, os bispos também renovam sua crítica ao Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) do atual governo.
Os prelado reafirmam sua crítica “mesmo depois de ter sido retirada a proposta da legalização do aborto, porque foi falaciosamente indicada como ‘questão de saúde pública’”.
“Não é aceitável a visão da pessoa fechada ao transcendente, sem referência a critérios objetivos e determinada substancialmente pelo poder dominante e pelo Estado.”
“No PNDH-3, a maneira como são tratados vida, família, educação, liberdade de consciência, de religião e de culto, de propriedade em sua função social e de imprensa, revela uma antropologia reduzida”, afirma a nota do Regional da CNBB.
Os bispos do Rio de Janeiro dizem “compartilhar plenamente” a orientação da CNBB manifestada na nota do dia 8 de outubro, em que se afirma o “direito – e mesmo, dever – de cada Bispo, em sua Diocese, orientar seus próprios diocesanos, sobretudo em assuntos que dizem respeito à fé e à moral cristã”.
Os bispos fazem “votos que esta última fase do processo eleitoral se desenvolva em paz, no respeito da democracia e do soberano direito da consciência moral do nosso povo”.
Deus está sempre disposto a escutar as orações
homilia da missa de canonização de seis novos santos da Igreja
O Papa falou aos milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a canonização de seis novos santos da Igreja: Stanisław Sołtys, André Bessette, Cândida Maria de Jesús Cipitria y Barriola, Mary MacKillop, Giulia Salzano e Battista Camilla Varano.
“Renova-se hoje na Praça de São Pedro a festa da santidade. Com alegria dirijo minhas cordiais boas-vindas aos que chegaram, também de muito longe, para participar nessa festa”, disse o Papa ao início de sua homilia.
Segundo o pontífice, a liturgia deste domingo oferece “uma lição fundamental”: “a necessidade de rezar sempre, sem cessar. Às vezes, nós nos cansamos de rezar, temos a impressão de que a oração não é tão útil para a vida, que é pouco eficaz”.
“Por isso somos tentados a nos dedicar à atividade, a empregar todos os meios humanos para alcançar nossos objetivos, e não recorremos a Deus. Jesus, em contrapartida, afirma que é necessário rezar sempre.”
O Papa citou então a passagem do Evangelho deste domingo, em que Jesus conta a parábola de um juiz que não teme a Deus e uma viúva que acorre a ele de modo insistente, pedindo justiça.
“Se um juiz injusto, ao final, deixa-se convencer pela súplica de uma viúva, quando mais Deus, que é bom, escutará quem lhe rogue”, comenta o Papa, enfatizando as palavras de Jesus.
“Deus, de fato, é a generosidade em pessoa, é misericordioso, e portanto está sempre disposto a escutar as orações. Portanto, nunca devemos desesperar, mas insistir sempre na oração”, disse o Papa.
Segundo Bento XVI, a oração deve ser “expressão de fé, caso contrário, não é verdadeira oração”.
“Se alguém não crê na bondade de Deus, não pode rezar de uma maneira verdadeiramente adequada. A fé é essencial como base da atitude da oração.”
De acordo com o pontífice, “assim fizeram os seis novos santos que hoje são propostos à veneração da Igreja universal”.
O Papa agradeceu a Deus “pelo dom da santidade, que resplandece na Igreja e hoje se reflete no rosto destes irmãos e irmãs nossos”.
“Jesus também nos convida a segui-lo para herdar a vida eterna. Deixemo-nos atrair por estes exemplos luminosos, deixemo-nos guiar por seus ensinamentos, para que nossa existência seja um cântico de louvor a Deus.”
“Nos obtenham esta graça a Virgem Maria e a intercessão dos seis novos santos que hoje com alegria veneramos”, afirmou o Papa.
o Senhor designou outros setenta e dois discípulos
Visto que muitos empreenderam compor uma narração dos factos que entre nós se consumaram, [...] resolvi eu também, depois de tudo ter investigado cuidadosamente desde a origem, expô-los a ti por escrito e pela sua ordem, caríssimo Teófilo, a fim de reconheceres a solidez da doutrina em que foste instruído» (Lc 1, 1-4).
Antigamente, entre os judeus, um grande número de pessoas presumia ter o dom da profecia, mas alguns eram falsos profetas. [...] O mesmo se passou no tempo no Novo Testamento, em que muitos «empreenderam» escrever evangelhos, mas nem todos foram aceites. [...] A palavra «empreenderam» contém uma acusação velada contra aqueles que, sem terem a graça do Espírito Santo, se lançaram na redacção de evangelhos. Mateus, Marcos, João e Lucas não «empreenderam» escrever mas, cheios do Espírito Santo, escreveram efectivamente os verdadeiros Evangelhos. [...]
A Igreja tem, pois, quatro evangelhos; os hereges têm-nos em grande número. [...] «Muitos empreenderam compor uma narração», mas apenas quatro evangelhos foram aprovados; e é desses que devemos retirar, para trazer à luz, aquilo em que é necessário crer sobre a pessoa do Nosso Senhor e Salvador. Sei que existe um evangelho a que chamam «segundo São Tomé», um outro «segundo Matias» e lemos ainda outros tantos para não fazermos figura de ignorantes diante daqueles que imaginam saber alguma coisa quando já conhecem esses textos. Mas, em tudo isso, não aprovamos nada senão aquilo que a Igreja aprova: admitir apenas quatro evangelhos. Eis o que podemos dizer sobre o texto do prólogo de São Lucas: «Muitos empreenderam compor uma narração dos factos que entre nós se consumaram».