Jesus propôs-lhes, então, esta parábola:
«Qual é o homem dentre vós que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai à procura da que se tinha perdido, até a encontrar? Ao encontrá-la, põe na alegremente aos ombros
e, ao chegar a casa, convoca os amigos e vizinhos e diz-lhes: 'Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida.' Digo-vos Eu: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), papa Diário da Alma, 1901-1903
«Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida.»
misérias, da minha soberba, para me fazer compreender mais a
imperiosa
necessidade que tenho Dele. Quando estava prestes a afundar-me, Jesus,
caminhando sobre as águas, veio sorridente ao meu encontro para me salvar.
Eu queria dizer-Lhe, como Pedro: «Afasta-Te de mim, que sou um homem
pecador» (Lc 5, 8); mas a ternura do Seu coração, a suavidade do Seu tom de
voz, advertiu-me: «Não tenhas medo» (Lc 5, 10).
Nada temo, ao Vosso lado. Descanso no Vosso peito; como a ovelha perdida,
escuto os latejos do Vosso coração; Jesus, sou Vosso, uma vez mais, sempre
Vosso. Contigo sou verdadeiramente grande; débil talo de junco sem Ti, sou
uma coluna apoiado em Ti. Não me hei-de esquecer nunca da minha miséria,
para recear sempre de mim mesmo; mas, embora humilhado e confuso, devo, com
confiança crescente, abraçar-me ao Vosso coração, porque a minha miséria é
o trono da Vossa misericórdia e do Vosso amor.
necessidade que tenho Dele. Quando estava prestes a afundar-me, Jesus,
caminhando sobre as águas, veio sorridente ao meu encontro para me salvar.
Eu queria dizer-Lhe, como Pedro: «Afasta-Te de mim, que sou um homem
pecador» (Lc 5, 8); mas a ternura do Seu coração, a suavidade do Seu tom de
voz, advertiu-me: «Não tenhas medo» (Lc 5, 10).
Nada temo, ao Vosso lado. Descanso no Vosso peito; como a ovelha perdida,
escuto os latejos do Vosso coração; Jesus, sou Vosso, uma vez mais, sempre
Vosso. Contigo sou verdadeiramente grande; débil talo de junco sem Ti, sou
uma coluna apoiado em Ti. Não me hei-de esquecer nunca da minha miséria,
para recear sempre de mim mesmo; mas, embora humilhado e confuso, devo, com
confiança crescente, abraçar-me ao Vosso coração, porque a minha miséria é
o trono da Vossa misericórdia e do Vosso amor.
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