sábado, 24 de julho de 2010

Centenário do Theatro Muniucipal

Concluido o Trabalho sobre o Centenário do Teatro Municipal do Rio de Janeiro Feito por Nylton Lago Ilha Fontes, onde a contruibuição de fotografias antigas e texto de sua autoria enriqueceram este trabalho, fazendo dele uma obra prima para a cidade do Rio de Janeiro.

Parabéns pelo feito.

http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/

terça-feira, 20 de julho de 2010

Aí estão minha mãe e meus irmãos

Mateus 12,46-50.
Estava Ele ainda a falar à multidão, quando apareceram sua mãe e seus irmãos, que, do lado de fora, procuravam falar-lhe. Disse-lhe alguém: «A tua mãe e os teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.» Jesus respondeu ao que lhe falara: «Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?» E, indicando com a mão os discípulos, acrescentou: «Aí estão minha mãe e meus irmãos; pois, todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por São [Padre] Pio de Pietrelcina (1887-1968), capucinho
GC, 21; AdFP,563; GC, 24 (a partir da trad. Une Pensée, Médiaspaul 1991, p. 50)

«Todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está no Céu,
esse é que é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe»


Maria, a Mãe de Jesus, sabia bem que seria através da morte do seu Filho que a Redenção se deveria completar; e, no entanto, também ela chorou e sofreu, e quanto!


Se o Senhor Se vos manifestar, dai-Lhe graças; e se Ele Se esconder, fazei o mesmo; tudo isso é um jogo de amor. Que a Virgem Maria, na sua bondade, continue a alcançar-vos, da parte do Senhor, a graça de suportar sem vacilar as numerosas provas de amor que Ele vos dá. Desejo que chegueis ao ponto de morrer com Ele na cruz e que, com Ele, possais gritar: «Tudo está consumado».

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O sinal de Jonas

Mateus 12,38-42.
Intervieram, então, alguns doutores da Lei e fariseus, que lhe disseram: «Mestre, queremos ver um sinal feito por ti.» Ele respondeu-lhes: «Geração má e adúltera! Reclama um sinal, mas não lhe
será dado outro sinal, a não ser o do profeta Jonas. Assim como Jonas esteve no ventre do monstro marinho, três dias e três noites, assim o Filho do Homem estará no seio da terra, três dias e três noites. No dia do juízo, os habitantes de Nínive hão-de levantar-se contra esta geração para a condenar, porque fizeram penitência quando ouviram a pregação de Jonas. Ora, aqui está quem é maior do que Jonas! No dia do juízo, a rainha do Sul há-de levantar-se contra esta geração para
a condenar, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. Ora, aqui está alguém que é maior do que Salomão!»


Comentário ao Evangelho do dia feito por São Pedro Crisólogo (c. 406-450), Bispo de Ravena, Doutor da Igreja Sermão 3, PL 52, 303-306, CCL 24, 211-215 (a partir da trad. de Thèmes et figures, DDB 1984, p. 117)

O sinal de Jonas
Eis que a fuga do profeta Jonas para longe de Deus (Jn 1, 3) se transforma numa imagem profética, e o que é apresentado como um naufrágio funesto se torna o sinal da ressurreição do Senhor. O próprio texto da história de Jonas mostra-nos bem como este prefigura plenamente a imagem do Salvador. Está escrito que Jonas «fugiu da presença do Senhor». Não fugiu o próprio Senhor da condição e do aspecto da divindade, para tomar a condição e o rosto humanos? Assim o diz o Apóstolo Paulo: «Ele, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus; no entanto, esvaziou-se a Si mesmo, tomando a condição de servo» (Fil 2, 6-7). O Senhor revestiu-Se da condição de servo. Para passar despercebido no mundo, para sair vitorioso sobre o demónio, fugiu de Si mesmo para junto dos homens. [...] Deus está em todo o lado: é impossível fugir-Lhe. Para conseguir «fugir da presença do Senhor», não para um lugar determinado mas, de certa maneira, através da aparência, Cristo refugiou-Se na imagem da nossa servidão, totalmente assumida.

A narrativa prossegue: «desceu a Jafa, onde encontrou um navio que partia para Társis». Eis agora Aquele que desceu: «Ninguém subiu ao Céu a não ser Aquele que desceu do Céu» (Jo 3, 13). O Senhor desceu do céu à terra, Deus desceu à altura do homem, a omnipotência desceu à nossa servidão. Mas Jonas, que desceu em direcção ao navio, teve de subir para nele viajar. Da mesma forma, Cristo, descido ao mundo, subiu, pelas Suas virtudes e milagres, para o navio da Sua Igreja.