quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Estai Preparados



Lucas 12,39-48


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ficai a sabê-lo bem: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não teria deixado arrombar a sua casa. Estai preparados, vós também, porque o Filho do Homem chegará na hora em que menos pensais.Pedro disse-lhe: «Senhor, é para nós que dizes essa parábola, ou é para todos igualmente? O Senhor respondeu: «Quem será, pois, o administrador fiel e prudente a quem o senhor pôs à frente do seu pessoal para lhe dar, a seu tempo, a ração de trigo? Feliz o servo a quem o senhor, quando vier, encontrar procedendo assim. Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens. Mas, se aquele administrador disser consigo mesmo: 'O meu senhor tarda em vir' e começar a espancar servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo chegará no dia em que ele menos espera e a uma hora que ele não sabe; então, pô-lo-á de parte, fazendo o partilhar da sorte dos infiéis. O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou e não agiu conforme os seus desejos, será castigado com muitos açoites. Aquele, porém, que, sem a conhecer, fez coisas dignas de açoites, apenas receberá alguns. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito será pedido.

Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra Sermão «Watching»; PPS, t. 4, n° 22

Estai preparados

O nosso Salvador fez esta advertência quando estava prestes a deixar este mundo, ou seja, a deixá-lo visivelmente. Ele previa que poderiam decorrer séculos até ao Seu regresso. Conhecia o Seu próprio desígnio, o de Seu Pai: deixar gradualmente o mundo a si mesmo, ir retirando gradualmente as
garantias da Sua presença misericordiosa. Previa o esquecimento em que cairia entre os Seus próprios discípulos [...], o estado do mundo e da Igreja tal como o vemos actualmente, em que a Sua ausência prolongada faz crer que nunca mais regressará.


Hoje em dia, Ele murmura misericordiosamente aos nossos ouvidos que não nos fiemos naquilo que vemos, que não partilhemos a incredulidade geral, que não nos deixemos levar pelo mundo, mas que «velemos, pois, orando continuamente» (cf Lc 21,34.36), e esperemos a Sua vinda. Esta advertência
misericordiosa devia estar sempre presente ao nosso espírito, de tal forma é precisa, solene e urgente.


Nosso Senhor tinha anunciado a Sua primeira vinda e, no entanto, surpreendeu-nos quando veio. Virá de uma forma muito mais súbita pela segunda vez e surpreenderá os homens, agora que, sem dizer quanto tempo decorrerá antes da Sua vinda, deixou a nossa vigilância à guarda da fé e do amor. [...] Com efeito, devemos não só acreditar mas velar; não só amar mas velar, não só obedecer mas velar. Velar para quê? Na expectativa desse grande acontecimento que é a vinda de Cristo. [...] Parece ter-nos sido dado um dever especial [...]: quase todos temos uma ideia geral do que significa crer, temer, amar e obedecer, mas talvez compreendamos menos bem o significado de «velar».


O que não me destrói, fortalece-me!


“Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa !!
A galinha:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e:

- Há ratoeira na casa, ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca e:

- Há ratoeira na casa!

- O que? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher…

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos!”