sábado, 17 de janeiro de 2009

Temperamento Controlado pelo Espirito Santo - Vamos descobrir qual o nosso temperamento


O Que É Temperamento?
O temperamento é a combinação de características congênitas que subconscientemente afetam o procedimento do indivíduo. Isto envolve:· Gens recebidos de nossos avós e pais· Uma imprevisibilidade


Em palavras diferentes, temperamento é a natureza do homem, que é formada por fatores hereditários e que se encontram profundamente enraizados na pessoa.


- Uma Rápida Diferenciação entre Caráter, Personalidade e Temperamento
O caráter é o verdadeiro eu. A Bíblia se refere a ele como a "essência secreta do coração". É o resultado do temperamento natural burilado pela disciplina e educação recebidas na infância, pelos comportamentos básicos, crenças, princípios e motivações.
A personalidade é o sentimento externo de nós mesmos, que pode ser ou não igual ao nosso caráter, dependendo de quão autêntico sejamos.
Em resumo, o temperamento é o que nascemos com ele, o caráter é o nosso temperamento trabalhado pela formação, e a personalidade é a parte externa de nós mesmos.

- Conheça os Quatro Temperamentos

O homem possui quatro temperamentos básicos. São eles:


Sanguíneo· Colérico· Melancólico· Fleumático

Estes são os quatro temperamentos básicos com que uma pessoa nasce. Não devemos esquecer-nos que o grau de um temperamento é variável de indivíduo para indivíduo. Por exemplo: Alguém pode ser 40% sangüíneo e 60% melancólico. Ou alguém pode ser 40% sangüíneo, 20% colérico, 25% melancólico e 15% fleumático.

Representante do Google na apresentação de uma mensagem do Papa


Representante do Google na apresentação de uma mensagem do Papa“Novas tecnologias, novas relações.


Um representante do Google estará presente na coletiva de imprensa de apresentação da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais.
Segundo informa esta sexta-feira a Sala de Imprensa da Santa Sé, a mensagem do quadragésimo terceiro Dia Mundial das Comunicações Sociais tem como tema «Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade».
A coletiva de imprensa terá lugar na sexta-feira 23 de janeiro. Nela participarão o arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Conselho Pontifício das Comunicações Socias, mons. Paul Tighe, secretário desse mesmo Conselho vaticano, e o padre Federico Lombardi, S.J., diretor da Rádio Vaticano, do Centro Televisivo Vaticano e da Sala de Informação da Santa Sé.
Também falará Henrique de Castro, Managing Director Media Solutions do Google.
Segundo informa a Sala de Imprensa da Santa Sé, «na roda de imprensa se apresentará uma nova iniciativa do Centro Televisivo Vaticano e de Rádio Vaticano em colaboração com o Google».
O Dia Mundial das Comunicações Sociais é o único dentre esse tipo de jornada que foi estabelecido pelo Concílio Vaticano II (Inter mirifica, 1963). Celebra-se em muitos países, animado pelos bispos do mundo, no domingo anterior ao Pentecostes.
A mensagem do Santo Padre para esse dia se publicará na véspera do dia de São Francisco de Sales, patrono dos jornalistas.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Patrologia - São clemente I, Papa.

Falar de São Clemente é algo fascinante, pois somos mergulhados na mais profunda Tradição apostólica, pois este Homem é Tido ainda por Paulo como Alguém cujo nome já estava escrito no Livro da Vida(Cf. Fil 4,3). Para Eusébio se comfirma ter sido colaborador de Paulo e para irineu se confirma ter recebido o Espiscopado pelas Mãos de Pedro. a Autoria da Carta de Clemente aos Coríntios é Confirmada Pelos testemunos Do Bispo da Cidade de Corinto no Ano 170, quando escreve ao Papa Soter e cita a referida Carta.

São Clemente I (também conhecido como Clemente Romano) foi papa da Igreja Cristã Romana entre 88 e 97. Nascido em Roma, de família hebraica ( há muitos historiadores que dizem que ele é de Faília romana e até mesmo da família Flávia, Família imperial romana, foi o sucessor de Anacleto I (ou Cleto) e autor da Epístola de Clemente Romano (segundo Clemente de Alexandria e Origenis), o primeiro documento de literatura cristã, endereçada à Igreja de Corinto.

Discípulo de São pedro e Colaborador de Paulo (cf.Fil4,3), após eleito restabeleceu o uso da Crisma, seguindo o rito de São Pedro e iniciou o uso da palavra Amém nas cerimónias religiosas. É conhecido pela carta que escreveu para atender a um pedido da comunidade de Corinto, na qual rezava uma convincente censura à decadência daquela igreja, devida sobretudo às lutas e invejas internas entre os fiéis (consta que os presbíteros mais jovens teriam usurpado as prerrogativas dos mais velhos), estabelecia normas precisas referentes à ordem eclesiástica hierárquica (bispos, presbíteros, diáconos) e ao primado da Igreja Romana, que se ressalta ainda mais pelo fato de o Apóstolo João ainda estar vivo e não ter intervindo em tal crise.

Primazia da Sé de Roma

O Bispo de Roma Clemente I pede para que recebam os bispos que tinham sido expulsos injustamente dizendo: “Se algum homem desobedecer às palavras que Deus pronunciou através de nós [plural majestático], saibam que esse tal terá cometido uma grave transgressão, e se terá posto em grave perigo”. E São Clemente incita então os coríntios a “obedecer às coisas escritas por nós através do Espírito Santo” (São Clemente, “Epístola aos coríntios” Ep.59).

Deus

"Um Deus, um Cristo, um Espírito de graça" (Carta aos Coríntios 46,6).

"Como Deus vive, assim vive o Senhor e o Espírito Santo" (Carta aos Coríntios 58,2.).

Cristo e a Humildade

"Cristo está entre os Humildes, não entre aqueles que se sobrepõem ao seu Rebanho" (Carta ao Corintios 16,1).

Sucessão Apostólica

"Nossos apóstolos conheciam, da parte do Senhor Jesus Cristo, que haveria disputas por causa da função episcopal.
Por este motivo, prevendo exatamente o futuro, instituíram aqueles de quem falávamos antes, e ordenaram que, por ocasião de morte desses, outros homens provados lhes sucedessem no ministério". (Carta aos Corintios 44,1-2)

Morte

Neste pontificado ocorreu uma segunda perseguição aos cristãos, na época de Domiciano. Mais tarde, Clemente foi preso no reinado de Trajano. Condenado a trabalhos forçados nas minas de cobre de Galípoli, converteu muitos presos e por isso foi atirado ao mar com uma pedra amarrada ao pescoço, tornando-se num mártir dos princípios da Cristandade. Foi sucedido por Santo Evaristo.

A Igreja Bizantina Grega celebra Clemente como santo e mártir no dia 24 de novembro (assim como Pedro). Na Igreja Bizantina Russa, os dois são lembrados no dia 25 de novembro. Na Igreja Romana, 23 de novembro. Em sua honra, foi erguida a Basílica de São Clemente.

Queridos e Amados Irmãos, em tempos como os de hoje onde inúmeros falsos profetas buscam se Sobrepor ao Rebanho de Cristo é emocionante ler as palavra de Clemtente e seu convite "Tenhamos os olhos Fixos no Sangue de Cristo". Cristo é a Cabeça da Igreja e não podemos ter outro fundamento que não este: Cristo o Senhor.

Clemente convida a Igreja a Comunhão Eclesial entre o céu e a terra: "Irmãos, precisamos apegar-nos a esses modelos. Com efeito, está escrito: “Apegai-vos aos santos, porque aqueles que estão unidos a eles se tornaram santos.” E ainda se diz em outro lugar: “Será inocente com o homem inocente, serás eleito com o homem eleito, mas com o perverso te perverterás.”
Apeguemo-nos, portanto, aos inocentes e aos justos, porque eles são os eleitos de Deus. ( carta aos corintios 46,1-4).

Diante disto sigamos cada dia mais a Igreja que comprovadamente foi instituída pelos Apóstolos e não os Salteadores que Sobrepõe ao Rebanho de Cristo, que estas palavras sejam guardadas em nossos Corações e que o Cristo que em Sí racapitula todo o Cosmos seja nosso Refúgio e Proteção.

Rodolfo Soares Barbosa.


(fonte: Todos os papas, ed. PravoSlavi; Patrologia, Livro I Ed Paulos, Carta de Clemente aos Coríntos).


Patrologia II A Criação e a Queda




A Renovação da Igreja não vem de algo que seja novo, mas sim de Cristo Senhor, ele é a Plenitude da Verdade e por sí mesmo é a Novidade, a Boa Nova de Deus.

Quando de Sua Encarnação pelo Espírito se torna a Boa Nova por exelência. Muitas Vezes nos deparamos com uma mentalidade conflituosa devido a inúmeras correntes de Pensamentos e Identidades não somente na Igreja mas também em muitos outros ramos do Cristianismo.

Porém verdade Seja Dita, nada é mais novo do que a Tradição.

Buscar as origens da fé nos torna capazes de compreender o momento atual, assim como na História, quando se lança o olhar ao passado se torna possível uma melhor leitura dos fatos presentes. Muitos questionamentos de hoje são exatamente os questionamentos desde os promórdios da pregação apostólica. Muitas correntes heréticas de nosso tempo já foram combatidas, refutadas e Vencidas pela Igreja pela Assistência do Espírito Santo.

Um grande Tema a ser abordado em nossas vidas será em Breve um ano de estudos sobre a Catequese. Então não poderia deixar passar em Branco um dos mais complexos temas de toda a Catequese: A criação e a Queda. Porém ao invés de inovar com algo diferente inovarei com algo provadamente consistente e a grande novidade se Chama Ortodoxia da fé. Falar de Ortodoxi pode muitas vezes soar de forma pejorativa, mas saibamos que ser ortodoxo significa ser fiel à pregação apostólica e viver de acordo com o que eles ensinaram.

Atanásio é, foi e sempre será uma das maiores referencias dentro da catequese Católica em todos os tempos. Foi um dos maiores Teólogos de seu Tempo e sua linha de pregação e teologia se fazem Presentes e influentes ainda hoje e a cada dia mais forte como um Sustentáculo da Verdade. Espero mais a frente poder abordar mais sobre a Vida de Atanásio, porém neste momento, não falaremos, apenas ouviremos que que Atanásio tem a nos Dizer. Santo Atanásio Rogai por nós a Cristo, para que de mentes abertas aprendamos de tí o que aprendestes dos apóstolos pela Tradição amém


Rodolfo Soares Barbosa.

A Criação e a Queda

A Criação e a Queda

(Santo Atanásio de Alexandria)

Em nosso Livro anterior tratamos suficientemente sobre alguns dos principais pontos do culto pagão dos ídolos, e como estes falsos deuses surgiram originalmente. Nós também, pela graça de Deus, indicamos brevemente que o Verbo do Pai é Ele mesmo divino, que todas as coisas que existem devem seu próprio ser à sua vontade e poder e que é através dEle que o Pai dá ordem à criação, por Ele que todas as coisas são movidas e através dEle que recebem o seu ser. Agora, Macário, verdadeiro amante de Cristo, devemos dar um passo a mais na fé de nossa sagrada religião e considerar também como o Verbo se fêz homem e surgiu entre nós.

Para tratar destes assuntos é necessário primeiro que nos lembremos do que já foi dito. Deves entender por que o Verbo do Pai, tão grande e tão elevado, se manifestou em forma corporal. Ele não assumiu um corpo como algo condizente com a sua própria natureza, mas, muito ao contrário, na medida em que Ele é Verbo, Ele é sem corpo. Manifestou-se em um corpo humano por esta única razão, por causa do amor e da bondade de seu Pai, pela salvação de nós homens. Começaremos, portanto, com a criação do mundo e com Deus seu Criador, pois o primeiro fato que deves entender é este: a renovação da Criação foi levada a efeito pelo mesmo Verbo que a criou em seu início.

Em relação à criação do Universo e à criação de todas as coisas têm havido uma diversidade de opiniões, e cada pessoa tem proposto a teoria que bem lhe apraz. Por exemplo, alguns dizem que todas as coisas são auto originadas e, por assim dizer, totalmente ao acaso. Entre estes estão os Epicúreos, os quais negam terminantemente que haja alguma Inteligência anterior ao Universo.

Outros fazem seu o ponto de vista expressado por Platão, aquele gigante entre os Gregos. Ele disse que Deus fêz todas as coisas da matéria pre-existente e incriada, assim como o carpinteiro faz as suas obras da madeira que já existe. Mas os que sustentam esta opinião não se dão conta que negar que Deus seja Ele próprio a causa da matéria significa atribuir-Lhe uma limitação, assim como é indubitavelmente uma limitação por parte do carpinteiro que ele não possa fazer nada a não ser que lhe esteja disponível a madeira.

Então, finalmente, temos a teoria dos Gnósticos, que inventaram para si mesmos um Artífice de todas as coisas, outro que não o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Estes simplesmente fecham os seus olhos para o sentido óbvio das Sagradas Escrituras.

Tais são as noções que os homens têm elaborado. Mas pelo divino ensinamento da fé cristã nós sabemos que, pelo fato de haver uma Inteligência anterior ao Universo, este não se originou a si mesmo; por ser Deus infinito, e não finito, o Universo não foi feito de uma matéria pré-existente, mas do nada e da absoluta e total não existência, de onde Deus o trouxe ao ser através do Verbo. Ele diz, neste sentido, no Gênesis:

"No início Deus criou o Céu e a Terra" [Gen. 1,1].

e novamente, através daquele valiosíssimo livro ao qual chamamos "O Pastor":

"Crêde primeiro e antes de tudo o mais que há apenas um só Deus o qual criou e ordenou a todas as coisas trazendo-as da não existência ao ser".

Paulo também indica a mesma coisa quando nos diz:

"Pela fé conhecemos que o mundo foi formado pela Palavra de Deus, de tal modo que as coisas visíveis provieram das coisas invisíveis" [Heb. 11, 3].

Pois Deus é bom, ou antes, Ele é a fonte de toda a bondade, e é impossível por isso que Ele deva algo a alguém. Não devendo a existência a ninguém, Ele criou a todas as coisas do nada mediante seu próprio Verbo, nosso Senhor Jesus Cristo, e de todas as suas criaturas terrenas ele reservou um cuidado especial para a raça humana. A eles que, como animais, eram essencialmente impermanentes, Deus concedeu uma graça de que as demais criaturas estavam privadas, isto é, a marca de sua própria Imagem, uma participação no ser racional do próprio Verbo, de tal modo que, refletindo-O, eles mesmos se tornariam racionais expressando a Inteligência de Deus tanto quanto o próprio Verbo, embora em grau limitado. Deste modo, os homens poderiam continuar para sempre na bem aventurada e única verdadeira vida dos santos no paraíso. Como a vontade do homem poderia, porém, voltar-se para vários caminhos, Deus assegurou-lhes esta graça que lhes havia concedido condicionando-a desde o início a duas coisas. Se eles guardassem a graça e retivessem o amor de sua inocência original, então a vida do paraíso seria sua, sem tristeza, dor ou cuidados, e após ela haveria a certeza da imortalidade no céu. Mas se eles se desviassem do caminho e se tornassem vis, desprezando seu direito natal à beleza, então viriam a cair sob a lei natural da morte e viveriam não mais no paraíso, mas, morrendo fora dele, continuariam na morte e na corrupção. Isto é o que a Sagrada Escritura nos ensina, ao proclamar a ordem de Deus:

"De todas as árvores que estão no jardim vós certamente comereis, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não havereis de comer, pois certamente havereis de morrer" [Gen. 2].

"Certamente havereis de morrer", isto é, não apenas morrereis, mas permanecereis no estado de morte e corrupção.

Estarás talvez a divagar por que motivo estamos discutindo a origem do homem se nos propusemos a falar sobre o Verbo que se fêz homem. O primeiro assunto é de importância para o último por este motivo: foi justamente o nosso lamentável estado que fêz com que o Verbo se rebaixasse, foi nossa transgressão que tocou o seu amor por nós. Pois Deus havia feito o homem daquela maneira e havia querido que ele permanecesse na incorrupção. Os homens, porém, tendo voltado da contemplação de Deus para o mal que eles próprios inventaram, caíram inevitavelmente sob a lei da morte. Em vez de permanecerem no estado em que Deus os havia criado, entraram em um processo de uma completa degeneração e a morte os tomou inteiramente sob o seu domínio. Pois a transgressão do mandamento os estava fazendo retornarem ao que eles eram segundo a sua natureza, e assim como no início eles haviam sido trazidos ao ser a partir da não existência, passaram a trilhar, pela degeneração, o caminho de volta para a não existência. A presença e o amor do Verbo os havia chamado ao ser; inevitavelmente, então, quando eles perderam o conhecimento de Deus, juntamente com este eles perderam também a sua existência. Pois é somente Deus que existe, o mal é o não-ser, a negação e a antítese do bem. Pela natureza, de fato, o homem é mortal, já que ele foi feito do nada; mas ele traz também consigo a Semelhança dAquele Que É, e se ele preservar esta Semelhança através da contemplação constante, então sua natureza seria despojada de seu poder e ele permaneceria indegenerescente. De fato, é isto o que vemos escrito no Livro da Sabedoria:

"A observância de Suas Leis é a garantia da imortalidade" [Sab. 6, 18].

E, incorrompido, o homem seria como Deus, conforme o diz a própria Escritura, onde afirma:

"Eu disse: `Sois deuses, e todos filhos do Altíssimo. Mas vós como homens morrereis, caireis como um príncipe qualquer'" [Sal. 81, 6].

Esta, portanto, era a condição do homem. Deus não apenas o havia feito do nada, mas também lhe tinha graciosamente concedido a Sua própria vida pela graça do Verbo. Os homens, porém, voltando-se das coisas eternas para as coisas corruptíveis, pelo conselho do demônio, se tornaram a causa de sua própria degeneração para a morte, porque, conforme dissemos antes, embora eles fossem por natureza sujeitos à corrupção, a graça de sua união com o Verbo os tornava capazes de escapar na lei natural, desde que eles retivessem a beleza da inocência com a qual haviam sido criados. Isto é o mesmo que dizer que a presença do Verbo junto a eles lhes fazia de escudo, protegendo-os até mesmo da degeneração natural, conforme também o diz o Livro da Sabedoria:

"Deus criou o homem para a imortalidade e como uma imagem de sua própria eternidade; mas pela inveja do demônio entrou no mundo a morte" [Sab. 2, 23].

Quando isto aconteceu os homens começaram a morrer e a corrupção correu solta entre eles, tomou poder sobre os mesmos até mais do que seria de se esperar pela natureza, sendo esta a penalidade sobre a qual Deus os havia avisado prevenindo-os acerca da transgressão do mandamento. Na verdade, em seus pecados os homens superaram todos os limites. No início inventaram a maldade; envolvendo-se desta maneira na morte e na corrupção, passaram a caminhar gradualmente de mal a pior, não se detendo em nenhum grau de malícia, mas, como se estivessem dominados por uma insaciável apetite, continuamente inventando novo tipos de pecados. Os adultérios e os roubos se espalharam por todos os lugares, os assassinatos e as rapinas encheram a terra, a lei foi desrespeitada para dar lugar à corrupção e à injustiça, todos os tipos de iniqüidades foram praticados por todos, tanto individualmente como em comum. Cidades fizeram guerra contra cidades, nações se levantaram contra nações, e toda a terra se viu repleta de divisões e lutas, enquanto cada um porfiava em superar o outro em malícia. Até os crimes contrários à natureza não foram desconhecidos, conforme no-lo diz o Apóstolo mártir de Cristo:

"Suas próprias mulheres mudaram o uso natural em outro uso, que é contra a natureza; e os homens também, deixando o uso natural da mulher, arderam nos seus desejos um para com o outro, cometendo atos vergonhosos com o seu próprio sexo, e recebendo em suas próprias pessoas a recompensa devida pela sua perversidade" [Rom. 1, 26-7].

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Fonte: Introdução ao Cristianismo segundo a obra de Santo Tomás de Aquino e Hugo de São Vitor (http://www.accio.com.br/Nazare/1946/)

Audiência de quarta-feira - Roma - Papa


















Bento XVI: Cristo é a força da Igreja
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CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 14 de janeiro de 2009 Oferecemos a seguir o texto completo da catequese pronunciada nesta quarta-feira pelo Papa Bento XVI, diante dos milhares de peregrinos reunidos na Sala Paulo VI por ocasião da audiência geral, na qual continuou a série de meditações sobre o apóstolo São Paulo, no bi-milênio de seu nascimento.

Queridos irmãos e irmãs:

Entre as cartas do episcopado paulino, há duas, as dirigidas aos Colossenses e aos Efésios, que em certa medida podem ser consideradas gêmeas. De fato, uma e outra têm formas de falar que só se encontram nelas, e se calcula que mais de um terço da Carta aos Colossenses se encontra também na carat aos Efésios. Por exemplo, enquanto que em Colossenses se lê literalmente o convite a que «a palavra de Cristo permaneça entre vós em toda a sua riqueza, de sorte que com toda a sabedoria vos possais instruir e exortar mutuamente. Sob a inspiração da graça cantai a Deus de todo o coração salmos, hinos e cânticos espirituais» (Col 3, 16), em Efésios se recomenda igualmente: «recitai entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantai e celebrai de todo o coração os louvores do Senhor» (Ef 5, 19). Poderíamos meditar sobre estas palavras: o coração deve cantar, e assim também a voz, com salmos e hinos para entrar na tradição da oração de toda a Igreja do Antigo e do Novo Testamento; aprendemos assim a estar unidos entre nós e com Deus. Também em ambas cartas se encontra um «código doméstico», ausente nas outras Cartas Paulinas, ou seja, uma série de recomendações dirigidas a maridos e mulheres, a pais e filhos, a amos e escravos (cf. respectivamente Col 3, 18-4, 1 e Ef 5, 22-6, 9).

Mais importante ainda é constatar que só nestas duas cartas se confirma o título de «cabeça», kefalé, dado a Jesus Cristo. E este título se emprega em um duplo nível. Em um primeiro sentido, Cristo é entendido como a cabeça da Igreja (cf. Col 2, 18-19 e Ef 4, 15-16). Isso significa duas coisas: antes de tudo, que ele é o governante, o dirigente, o responsável que guia a comunidade cristã como seu líder e seu Senhor (cf. Col 1, 18: «Ele é também a Cabeça do Corpo, da Igreja»); e o outro significado, que é a cabeça que levanta e vivifica todos os membros do corpo no qual está colocada (de fato, segundo Col 2, 19 é necessário «manter-se unido à Cabeça, da qual todo o Corpo, por meio de junturas e ligamentos, recebe nutrição e coesão»): ou seja, não é só um que manda, mas um que organicamente está conectado conosco, do qual também vem a força de atuar de modo reto.

Em ambos casos, a Igreja se considera submetida a Cristo, tanto para seguir sua condução superior – os mandamentos –, como para acolher todos os fluxos vitais que d’Ele procedem. Seus mandamentos não são só palavras, mandatos, mas são forças vitais que vêm d’Ele e nos ajudam.

Esta idéia se desenvolve particularmente em Efésios, onde inclusive os ministérios da Igreja, ao invés de serem reconduzidos ao Espírito Santo (como 1 Cor 12), são conferidos por Cristo ressuscitado: é ele que «deu a uns ser apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelizadores; a outros, pastores e mestres» (4, 11). E é por Ele que «todo o corpo - coordenado e unido por conexões que estão ao seu dispor, trabalhando cada um conforme a atividade que lhe é própria - efetua esse crescimento, visando a sua plena edificação na caridade» (4, 16). Cristo de fato está dedicado a «apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível» (Ef 5, 27). Com isso nos diz que a força com a qual constrói a Igreja, com a qual guia a Igreja, com a qual dá também a direção correta à Igreja, é precisamente seu amor.

Portanto, o primeiro significado é Cristo Cabeça da Igreja: seja quanto à condução, seja sobretudo quanto à inspiração e vitalização orgânica em virtude de seu amor. Depois, em um segundo sentido, Cristo é considerado não só como cabeça da Igreja, mas como cabeça das potências celestes e do cosmos inteiro. Assim, em Colossenses lemos que Cristo «espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz» (2, 15). Analogamente, em Efésios encontramos que com sua ressurreição, Deus pôs Cristo «acima de todo principado, potestade, virtude, dominação e de todo nome que possa haver neste mundo como no futuro» (1, 21). Com estas palavras, as duas cartas nos entregam uma mensagem altamente positiva e fecunda. É esta: Cristo não tem que temer nenhum eventual competidor, porque é superior a qualquer forma de poder que tentar humilhar o homem. Só Ele «nos amou e entregou a si mesmo por nós» (Ef 5, 2). Por isso, se estamos unidos a Cristo, não devemos temer nenhum inimigo e nenhuma adversidade; mas isso significa também que devemos permanecer bem unidos a Ele, sem soltar!

Para o mundo pagão, que acreditava em um mundo cheio de espíritos, em grande parte perigosos e contra os quais era preciso defender-se, aparecia como uma verdadeira libertação o anúncio de que Cristo era o único vencedor e de que quem estava com Cristo não tinha que temer ninguém. O mesmo vale para o paganismo de hoje, porque também os atuais seguidores destas ideologias veem o mundo cheio de poderes perigosos. A estes é necessário anunciar que Cristo é vencedor, de modo que quem está com Cristo, quem permanece unido a Ele, não deve temer nada nem ninguém. Parece-me que isso é importante também para nós, que devemos aprender a enfrentar todos os medos, porque Ele está acima de toda dominação, é o verdadeiro Senhor do mundo.

Inclusive todo o cosmos está submetido e Ele, e a Ele converge como a sua própria cabeça. São sélebres as palavras da Carta aos Efésios que falam do projeto de Deus de «recapitular em Cristo todas as coisas, as do céu e as da terra» (1, 10). Analogamente, na Carta aos Colossenses se lê que «nele foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis» (1, 16) e que «mediante o sangue de sua cruz reconciliou por ele e para ele todas as coisas, o que há na terra e nos céus» (1, 20). Portanto, não existe, por uma parte, o grande mundo material e por outra esta pequena realidade da história da nossa terra, o mundo das pessoas: tudo é um em Cristo. Ele é a cabeça do cosmos; também o cosmos foi criado por Ele, foi criado para nós enquanto estamos unidos a Ele. É uma visão racional e personalista do universo. E acrescentaria que uma visão mais universalista que esta não era possível conceber, e esta conflui só em Cristo ressuscitado. Cristo é o Pantokrátor, ao qual estão submetidas todas as coisas: o pensamento vai para o Cristo Pantocrátor, que enche o ábside das igrejas bizantinas, às vezes representado sentado no alto sobre o mundo inteiro, ou inclusive acima de um arco íris para indicar sua equiparação com o próprio Deus, a cuja destra está sentado (cf. Ef 1, 20; Col 3, 1), e daí a sua inigualável função de condutor dos destinos humanos.

Uma visão deste tipo é concebível só por parte da Igreja, não no sentido de que quer apropriar-se indevidamente do que não lhe pertence, mas em outro duplo sentido: por um lado, a Igreja reconhece que Cristo é maior que ela, dado que seu senhorio se estende também além de suas fronteiras; por outro, só a Igreja está qualificada como Corpo de Cristo, não o cosmos. Tudo isso significa que devemos positivamente considerar as realidades terrenas, porque Cristo as recapitula em si, e ao mesmo tempo, devemos viver em plenitude nossa identidade específica eclesial, que é a mais homogênea à identidade do próprio Cristo.

Há também um conceito especial, que é típico destas duas Cartas, e é o conceito de «mistério». Umas vezes se fala do «mistério da vontade» de Deus (Ef 1, 9) e outras vezes do «mistério de Cristo» (Ef 3, 4; Col 4, 3) ou inclusive do «mistério de Deus, que é Cristo, no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento» (Col 3, 2-3). Faz referência ao inescrutável desígnio divino sobre a sorte do homem, dos povos e do mundo. Com esta linguagem, as duas epístolas nos dizem que é em Cristo onde se encontra o cumprimento deste mistério. Se estamos com Cristo, ainda que não possamos compreender intelectualmente tudo, sabemos que estamos no núcleo e no caminho da verdade. Ele está em sua totalidade, e não só um aspecto de sua pessoa ou um momento de sua existência, o que reúne em si a plenitude do insondável plano divino da salvação. N’Ele toma forma a que se chama «multiforme sabedoria de Deus» (Ef 3, 10), já que n’Ele «habita corporeamente toda a plenitude da divindade» (Col 2, 9). De agora em diante, portanto, não é possível pensar e adorar o beneplácito de Deus, sua disposição soberana, sem confrontar-nos pessoalmente com Cristo em pessoa, em quem o «mistério» se encarna e pode ser percebido tangivelmente. Chega-se assim a contemplar a «inescrutável riqueza de Cristo» (Ef 3, 8), que está além de toda compreensão humana. Não é que Deus não tenha deixado as marcas de seu passo, já que o próprio Cristo é marca de Deus, seu selo máxima; mas que se dá conta de «qual é a largura e o comprimento, a altura e a profundidade» deste mistério «que ultrapassa todo conhecimento» (Ef 3, 18-19). As meras categorias intelectuais aqui são insuficientes, e reconhecendo que muitas coisas estão além de nossas capacidades racionais, devemos confiar na contemplação humilde e gozosa não só da mente, mas também do coração. Os pais da Igreja, por outro lado, nos dizem que o amor compreende muito mais que a razão apenas.

Uma última palavra deve ser dita sobre o conceito, já assinalado antes, concernente à Igreja como esposa de Cristo. Na segunda Carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo havia comparado a comunidade cristã a uma noiva, escrevendo assim: «Sinto por vós um amor ciumento semelhante ao amor que Deus vos tem. Fui eu que vos desposei a um único esposo, apresentando-vos a Cristo como virgem pura» (2 Cor 11, 2). A Carta aos Efésios desenvolve esta imagem, precisando que a Igreja não é só uma prometida, mas esposa real de Cristo. Ele, por assim dizer, a conquistou para si, e o fez ao preço de sua vida: como diz o texto, «se entregou a si mesmo por ela» (Ef 5, 25). Que demonstração de amor pode ser maior que esta? Mas ele também está preocupado por sua beleza; não só pela já adquirida pelo batismo, mas também por aquela que deve crescer cada dia graças a uma vida irrepreensível «sem ruga nem mancha», em seu comportamento moral (cfr Ef 5, 26-27). Daí à comum experiência do matrimônio cristão o passo é breve; ao contrário, nem sequer está claro qual é, para o autor da Carta, o ponto de referência inicial: se é a relação Cristo-Igreja, desde cuja luz deve-se conceber a união entre o homem e a mulher, ou se é mais o dado da experiência da união conjugal, desde cuja luz é preciso conceber a relação entre Cristo e a Igreja. Mas ambos os aspectos se iluminam reciprocamente: aprendemos como Cristo se une a nós pensando no mistério do matrimônio. Em todo caso, nossa Carta se põe quase a meio caminho entre o profeta Oséias, que indicava a relação entre Deus e seu povo em termos de bodas que já sucederam (cf. Os 2, 4. 16.21), e o vidente do Apocalipse, que anunciará o encontro escatológico entre a Igreja e o Cordeiro como algumas bodas gozosas e indefectíveis (cfr Ap 19, 7-9;21, 9).

Eu teria ainda muito que dizer, mas me parece que, do que expus, pode-se entender que estas duas Cartas são uma grande catequese, da qual podemos aprender não só como ser bons cristãos, mas também como chegar a ser realmente homens. Se começamos a entender que o cosmos é a marca de Cristo, aprendemos nossa relação reta com o cosmos, com todos os problemas de sua conservação. Aprendemos a vê-los com a razão, mas com uma razão movida pelo amor, e com a humildade e o respeito que permitem atuar de forma correta. E se pensamos que a Igreja é o Corpo de Cristo, que Cristo se deu a si mesmo por ela, aprendemos como viver com Cristo o amor recíproco, o amor que nos une a Deus e que nos faz ver ao outro como imagem de Cristo, como Cristo mesmo, Oremos ao Senhor para que nos ajude a meditar bem a Sagrada Escritura, sua Palavra, e aprender assim realmente a viver bem.

[Tradução: Élison Santos. Revisão: Aline Banchieri

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sou um Sonhador




Minha Alegria é poder por meio de minha vida e música levar outras pessoas a uma experiência pessoal com Deus. Agradeço a cada dia o Dom da Vida e oe meus amigos, nos quais incluo os mais novos amigos da paróquia Santa Terezinha.
Espero poder contribuir e somar nessa comunidade de fé e amor.
Sou um sonhador, mas um sonhador que não sonha sozinho. Um sonhador que sempre convida os amigos para sonharem juntos, conhecerem e participarem do sonho, de um projeto.
Creio ser um sonho coletivo, onde imperam: o Amor, Amizade, Justiça, Partilha, Perdão e Alegria. Para mim esses são requisitos fundamentais para começar a construir a partir de um sonho.
Quanto mais se é amado, mais se ama. O carro que é abastecido constantemente e revisado, vai e volta de distâncias mais longas, e é assim que me sinto, como um carro, que é abastecido de amor e impulsionado a ir adiante, rumo a concretização dos meus sonhos.
O que sonho e realizo, é ajudar o meu próximo a encontrar respostas para o seu relacionamento consigo, com os outros e com Deus. Enfim, ajudá-los a ser feliz.

MAS QUEM É O NOSSO PRÓXIMO?
Em Mateus 25, 35.44b fala assim:

“Tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste de beber. Era um estrangeiro e me acolheste, estava nu e me vestistes, doente e me visitastes, na prisão e me vieste ver… Cada vez que fizestes isso a um dos menores desses meus irmãos, a mim o fisestes.”


Desejo usar de todos os meios possíveis, como a tecnologia, todas as formas de expressão e cultura como: arte, o estudo, a medicina, a oração, a experiência de Deus e com Deus, os grupos de partilha e oração, as pesquisas (com objetivo acadêmico, ou segmentados para um objetivo dentro do projeto), e o Amor, que é o maior de todos os dons, mais com muito amor para atingir o coração do homem, e restaurar nele a identidade de um ser humano inteiro, totalitário, completo, amado por si mesmo, por Deus, pela sua família, amigos e também amando, para assim sinalizar para o mundo toda a linda transformação de sua vida.
Talvez este não seja apenas o sonho de um homem. Talvez ele seja também o sonho de inúmeras pessoas que, sem saber, desejam encontrar um novo caminho, que lhes conduza a uma experiência de plenitude em sua existência, devolvendo-lhe o entusiasmo pelo dom da vida. Se tudo podemos naquele que nos fortalece (Fl 4, 13), é necessário que este sonho seja conduzido pela força que vem do Alto, a fim de que façamos tudo em nome do Senhor Jesus (cf. Cl 3, 17) de modo que Ele mesmo reconduza para o caminho do homem novo os que se encontram dispersos.

Minha Alma Louvará ao Senhor Eternamente.

"Grande és tu, Senhor, e sumamente louvável: grande a tua força e a tua Sabedria não tem limite"(Sal 48[47],2;96[95],4;145[144],3;147[146],5).

Senhor nosso Deus, grande é o prazer em nossas almas em estar diante de tí, mesmo diante do testemunho de nossos pecados, do testemunho que resiste à soberba(cf. Conf.1), mesmo na pequenez e pobresa de nossa alma (Santa Terezinha do Menino Jesus), ainda diante de nossa condição frágil e débil, ainda que sejamos nada diante de tí. Grande é o prazer de nossas almas; pois se nada somos diante de tí e mesmo assim estás diante de nós, se te revelas para nós, não é por merito nosso mas apenas por suma Bondade, pela Misericórdia que tu tens conosco.

Amados irmãos em Cristo, graça e Paz. O Deus da esperança que nos Recapitula em Cristo seja nossa Luz e Inspiração. Luz que infunde em nós o desejo de estar junto ao Criador e contemplar a Sua face; inspiração que nos leva ao Louvor. Louvar diante da Igreja Reunida em torno do Altar, assim como está escrito pelo Salmista: " (Salmos 21,23)
Então, anunciarei vosso nome a meus irmãos, e vos louvarei no meio da assembléia."

Essa é nossa Missão, Anunciar o Nome de Deus pelo nosso Louvor. o Louvor que brota da alma inquieta e que busca o Repouso no colo de Deus ( cf. Conf.1). Este repouso que as pessoas tanto buscam e que o mundo tanto precisa. Sim o mundo precisa de Deus, mas Sempre precisou e ainda no tempo apostólico Paulo o apóstolo das nações incitava aos filhos da Igreja a ir ao encontro do outro e apresentar o Verdadeiro Deus e a Verdadeira Religião. Assim nos ensinava o Bem aventurado Paulo: "(Rom 10,14) Porém, como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue?".Por isso se não sairmos do nosso lugar, se não deixar-mos de lado o comodismo da Pastoral do Banco, nada mudará no mundo. O mundo muda quando começamos a mudá-lo em nós, quando mudamos no nosso mundo, junto a ele mudamos também o mundo das pessoas que nos cercam e assim num efeito em cadeia as pessoas são impelidas a buscarem uma mudança para sí mesmas.

Sempre Ouvimos dizer que Francisco de Assis costumava levar seus confrades apenas para passera pelas praças da Cidade e sem dizer nem sequer uma palavra, pelo simples testemunho da pobresa de alma e corpo arrebatou inúmeras almas para Deus. Sigamos então aqueles que nos precederam na fé e sigamos em tudo o Exemplo deles, consideremos suas vidas, gestos, palavra e ensinamentos (cf.heb13,7).

Saiamos então irmãos ao encontro de Cristo e ao encontro do outro, Louvemos a Deus e assim anunciemos a Verdaderia Religião, a fé e a Doutrina D'Aquele que por nossos pecados padeceu, e que do Sangue que Vertia de Seu Lado na Cruz deu a Vida a Sua Igreja, Una Santa Católica e Apostólica e digamos sem medo com toda a convicção de nossas almas "(Eclesiástico 51,8)
Minha alma louvará ao Senhor até a morte." E se capazes que somos de compreender a imortalidade da Alma podemos sim Dizer: Minha Alma Louvará ao Senhor Eternamente.

Rodolfo Soares Barbosa.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O Ministério de Música nasceu no dia do batismo de Jesus de 2009.
Dia 11 de janeiro o Padre Luiz Fernando da Paróquia Santa Terezinha confirmou algo que já acompanha o ministério, a providência. Somos filhos amados e criados a semelhança de Deus. E temos um chamdo: de Adoração e louvor.
Nosso baterista comprou sua bateria nesse dia 11 de janeiro e estamos neste mês servindo a Deus com a nossa vida e nossa adoração todos os domingos, até o MST... - rs... calma vou explicar: MST( ministério Santa Terezinha), voltar de um pequeno descanso.