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OVIEDO, sexta-feira, 5 de novembro de 2010 - Apresentamos a meditação escrita por Dom Jesús Sanz Montes, OFM, arcebispo de Oviedo, administrador apostólico de Huesca e Jaca, sobre o Evangelho deste domingo (Lucas 20, 27-38), 32º do Tempo Comum.
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Na companhia de São Lucas, o ano litúrgico vai chegando ao seu fim, e com ele também seu relato da viagem de Jesus a Jerusalém, término da sua vida terrena. Por isso, o tema que nos acompanhará nestes três últimos domingos do nosso ano cristão será o da passagem à vida nova.
É possível que algumas pregações sobre os "novíssimos" (morte, juízo, eternidade) tenham sido inadequadas, gerando mais um pânico temeroso que uma esperança serena. A Igreja, fiel à herança do seu Senhor, não pretende acurralar a liberdade do homem entre medos e ameaças. Porém, não é por isso que vai se calar sobre o destino feliz ou infeliz que nos aguarda na terra definitiva, nesse lar do Pai Deus no qual Jesus nos preparou uma morada.
Mas não é a mesma coisa acreditar na vida eterna e acreditar na vida longa, e hoje se pratica um frenético culto à vida longa, com toda uma ascética, quase religiosa: academia, dietas, tratamentos... Tudo isso, certamente, é bom, mas deixa de sê-lo quando esmaga o horizonte existencial do homem, quando reduz a estima e a paixão pela vida a uma questão de estética ou de cosmética. Confundir a felicidade com uma fórmula antirrugas ou com uma dieta emagrecedora é trocar a eternidade pela longevidade, a casa de Deus pela academia, a adesão à vida inteira pelo apego à juventude.
Haverá um momento de grande verdade para todos, um momento no qual se veri-ficará (fazer a verdade) nossa vida: o momento da morte. Então, despidos de posses e de interesses criados, poderemos veri-ficar aquilo que São Francisco dizia: "Somos o que somos diante de Deus, nem mais, nem menos" (Admoestação 19).
A eternidade já começou para nós com a vida. Somos imortais. Viver tendo presente esse momento significa viver com a vontade de não querer improvisá-lo como quem se resiste frente a um encontro indesejado, mas inevitável. O importante é viver no cotidiano sendo o que somos na mente e no coração de Deus, isto é, realizando seu projeto, seu desígnio sobre nós, seu plano sobre todos e cada um.
Nosso coração exige de nós que as coisas mais belas, as mais amadas - começando pela própria vida e pelo próprio amor - não tenham ocaso. Este é nosso destino feliz, bem-aventurado e abençoado, que já começou, ainda que não tenha chegado à sua plena manifestação.
(ZENIT.org)
Outro dia eu levantei chateado já pensando nos inúmeros problemas que eu tinha para resolver naquele dia, um gosto amargo na boca, dores pelo corpo e uma angústia esquisita me invadia a alma e dizia que eu não havia dormido bem.
Angustiado com meus problemas que pareciam ser os mesmos sempre, parecia que eu nunca iria sair daquele círculo de aflições, quando percebi que minhas pernas estavam me levando por todos os lugares que eu queria, mesmo sem eu ordenar nada, que meus braços eram fortes e eu poderia utilizar essa força para o trabalho, e que meu cérebro possuía ainda um raciocínio muito rápido, e mais uma vez percebi que Deus queria falar comigo.
Lucas 16,9-15 
E, por fim, o Senhor acrescenta: «Se não fordes dignos de confiança nos bens dos outros, quem vos confiará o que é vosso?» Com efeito, nada do que existe neste mundo nos pertence verdadeiramente. Porque nós, que esperamos a recompensa futura, somos convidados a conduzir-nos na terra como hóspedes e como peregrinos, para que possamos dizer ao Senhor com segurança: «Diante de Ti sou como um estrangeiro, um hóspede, como os meus antepassados» [Sl 39 (38), 13]. 
elevou acima de todas as coisas frágeis deste mundo, de todas as coisas que passam; por assim dizer, colocou todas as coisas debaixo dos nossos pés. Como Zaqueu, nós subimos a uma árvore para ver Jesus. Então poderíamos dizer como São João da Cruz: «Tudo é meu, tudo é para mim, a Terra é minha, o Céu é meu, Deus é meu e a Mãe do meu Deus é minha». [...]