
Da Bíblia Sagrada

"Sabe para quê o artista faz a sua arte?
Para eternizar um momento que ele não quer
mais esquecer."
"De todas as certeza que tenho, essa é a
mais bela: sou metade incompleta que só a
eternidade poderá preencher!"
"Religião só faz diferença em nossa vida,
quando ela nos empresta um jeito diferente
de olhar o mundo."
Padre Fábio de Melo
Mateus 13,54-58
De cada vez que penso no grande mistério da vida oculta e humilde de Jesus durante os Seus primeiros trinta anos, o meu espírito fica ainda mais confundido e faltam-me as palavras. Ah! É tão evidente: face a uma lição tão luminosa como esta, não só os julgamentos do mundo, mas também os juízos e a maneira de pensar de muitos eclesiásticos parecem completamente falsos e se encontram no extremo oposto.
João 11,19-27.
«Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em Mim não morrerá para sempre.» Que quer isto dizer? «Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido como Lázaro, viverá», porque Deus não é um Deus de mortos mas um Deus de vivos. Já a propósito de Abraão, de Isaac e de Jacob, os patriarcas há muito mortos, Jesus tinha dado aos judeus a mesma resposta: «Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob; não um Deus dos mortos, mas dos vivos, porque para Ele todos estão vivos» (cf. Lc 20, 38). Por isso, crê e, mesmo que estejas morto, viverás! Mas se não crês, mesmo que estejas vivo, na verdade estás morto. [...] De onde vem a morte da alma? Vem do facto de a fé já lá não estar. De onde vem a morte do corpo? Vem do facto de a alma já lá não estar. A alma da tua alma é a fé. 
De entre os dons espirituais recebidos da generosidade de Deus, Francisco obteve em particular o de enriquecer constantemente o seu tesouro de simplicidade graças ao seu amor pela extrema pobreza. Vendo que aquela que tinha sido a companheira habitual do Filho de Deus se tornara, nessa altura, objecto de uma aversão universal, tomou a peito desposá-la e devotou-lhe um amor eterno. Não satisfeito em «deixar por ela pai e mãe» (cf. Gn 2, 24), distribuiu pelos pobres tudo o que pudesse ter (cf. Mt 19, 21). Nunca ninguém guardou tão ciosamente o seu dinheiro como Francisco guardou a sua pobreza; nunca ninguém vigiou o seu tesouro com maior cuidado do que o que ele colocou em guardar esta pérola de que fala o Evangelho.
Mateus 13,36-43
Quando deixamos de ser trigo em nossa casa, em nossa vida, o joio se espalha e começa a tomar o nosso espaço no meio desse mundo. Quando nos damos conta muito do que era nosso se perdeu, o Senhor ainda fala que o trigo é o Justo que Brilha como o Sol. Isso significa que onde um justo está não tem trevas, as sombras se afastam e os frutos da justiça permanecem, crescem e naturalmente são colhidos no tempo certo. As vezes você pode achar que sempre te chamam para resolver as coisas quando alguma coisa dá errada, seja: na família, no emprego, com os amigos, na igreja, e as vezes você acaba dizendo; “ – Sempre eu!!!” , parece que te chamam para apaziguar, conciliar, aconselhar e essa é a missão do Justo, do trigo, de ser luz, de levar a sabedoria de Deus.
"Ter coragem é, sobretudo, ter certeza de que a fascinante aventura da vida não perderá os seus mais atrevidos e sedutores momentos".
Gabriel Chalita
Discurso ao introduzir o Angelus com os peregrinos em Castel GandolfoCaros irmãos e irmãs!
O Evangelho deste domingo apresente Jesus recolhido em oração, um pouco separado dos seus discípulos. Quando ele termina, um dos discípulos diz: “Senhor, ensina-nos a rezar” (Lc 11, 1). Jesus não faz objeção, não fala de fórmulas estranhas ou esotéricas, mas com muita simplicidade diz: “Quando orardes, dizei: Pai...’”, e ensina o Pai Nosso (cfr Lc 11, 2-4), trazendo-o da sua própria oração, com que se dirigia a Deus, seu Pai. São Lucas apresenta o Pai Nosso em uma forma mais breve que a do Evangelho de São Mateus, que entrou em uso comum. Estamos defronte às primeiras palavras da Sagrada Escritura que aprendemos desde crianças. Elas se imprimem na memória, moldam nossa vida, acompanham até o último suspiro. Elas nos revelam que nós não somos filhos de Deus de maneira já completa, mas que devemos nos tornar seus filhos e sê-lo sempre mais mediante uma comunhão mais profunda com Jesus. Ser filhos se torna o equivalente a seguir Cristo” (Bento XVI, Gesù di Nazaret, Milão 2007, p. 168).
Esta oração também acolhe e exprime as necessidades humanas materiais e espirituais: “dá-nos, a cada dia, o pão cotidiano, e perdoa-nos os nossos pecados” (Lc 11, 3-4). E precisamente pelas necessidades e dificuldades de cada dia, Jesus exorta com vigor: “portanto, eu vos digo: pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta. Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate, a porta será aberta” (Lc 11,9-10). Não é um pedido para satisfazer os próprios desejos, mas sim para manter viva a amizade com Deus, que – diz sempre o Evangelho – dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem” (Lc 11,13). Experimentaram-no os antigos “padres do deserto” e os contemplativos de todos os tempos, tornando-se, com motivo da oração, amigos de Deus, como Abraão, que implorou ao Senhor que salvasse os poucos justos do extermínio da cidade de Sodoma (cfr Gen 18, 23-32). Santa Teresa d’Ávila convidava suas irmãs de comunidade, dizendo: Devemos suplicar a Deus que nos livre de todo perigo e sempre tire todo o mal. E o quão imperfeito seja o nosso desejo, esforcemo-nos em insistir nesse pedido. Que custa tanto pedir, se nos voltamos para o Todo-Poderoso?” (Cammino, 60 (34), 4, in Opere complete, Milão 1998, p. 846). Sempre que rezamos o Pai Nosso, a nossa voz se une à da Igreja, porque quem reza nunca está sozinho. “Cada fiel deverá buscar e encontrará na oração cristã o próprio caminho, o próprio modo de rezar, e se deixará conduzir pelo Espírito Santo, que o levará, por meio de Cristo, ao Pai” (Congregação para a Doutrina da Fé, Alcuni aspetti della meditazione cristiana, 15 de outubro 1989, 29: AAS82 [1990], 378).
Hoje se celebra a festa do apóstolo São Tiago o Maior, que deixou o pai e o trabalho de pescador para seguir Jesus, sendo o primeiro dos apóstolos a dar a vida por Ele. De coração dirijo um pensamento especial aos peregrinos presentes em Santiago de Compostela! Que a Virgem Maria nos ajude a redescobrir a beleza e a profundidade da oração cristã.
Após rezar o Angelus, o Papa saudou os peregrinos em vários idiomas. Em português, disse:
Saúdo também os peregrinos de língua portuguesa, especialmente o grupo de brasileiros vindos da diocese de Blumenau. Agradecido pela amizade e orações, sobre todos invoco os dons do Espírito Santo para serem verdadeiras testemunhas de Cristo no meio das respectivas famílias e comunidades que de coração abençoo.
[Traduzido por (ZENIT.org)


Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
O Dia dos Avós gera polêmica por conta das críticas dos que só vêem o lado comercial da comemoração.
Mas o papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.
As avós são também chamadas de "segunda mãe", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.
Ó DEUS eterno e todo-poderoso, em vós vivemos, nos movemos e somos. Nós vos louvamos e bendizemos por terdes dado a estes vossos filhos e filhas, nossos queridos vovôs e nossas queridas vovós, uma vida longa com perseverança na fé e em boas obras. Concedei que eles, confortados pelo carinho dos filhos, netos e amigos, se alegrem na saúde e não se deixem abater na doença, a fim de que, revigorados com a vossa bênção, consagrem o tempo da idade madura ao vosso louvor, seguindo os exemplos de São Joaquim e de Santa Ana, que na fidelidade à Palavra de Deus, cumpriu sempre a vontade de servir e de amar a todos. Por Cristo, nosso Senhor.
Jesus propôs-lhes outra parábola: «O Reino do Céu é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. É a mais pequena de todas as sementes; mas, depois de crescer, torna-se a maior planta do horto e transforma-se numa árvore, a ponto de virem as aves