sábado, 17 de abril de 2010

Sou Eu, não tenhais medo!




João 6,16-21.

Ao cair da tarde, os seus discípulos desceram até ao lago e, subindo para um barco, foram atravessando o lago em direcção a Cafarnaúm. Já tinha escurecido e Jesus ainda não fora ter com eles. Soprando uma forte ventania, o lago começou a agitar-se. Depois de terem remado mais ou menos uma légua, avistaram Jesus que se aproximava do barco, caminhando sobre o lago, e tiveram medo. Mas Ele disse-lhes: «Sou Eu, não tenhais medo!» Quiseram recebê-lo logo no barco, e o barco chegou imediatamente à terra para onde iam.


Comentário ao Evangelho do dia feito por São Pedro Crisólogo (c. 406-450), Bispo de Ravena, Doutor da Igreja Sermão 50, 1.2.3; PL 52, 339-340 (a partir da trad. De Bouchet, Lectionnaire, p. 324 rev.)

«E o barco chegou imediatamente à terra para onde iam»

Cristo sobe a um barco: não foi Ele quem descobriu o leito do mar depois de ter afastado as águas, para que o povo de Israel passasse a pé enxuto como num vale? (Ex 14, 29) Não foi Ele quem acalmou as ondas do mar sob os pés de Pedro, de forma a que a água fosse para os seus passos um caminho sólido e seguro? (Mt 14, 29).

Ele sobe para o barco. Para atravessar o mar deste mundo até ao fim dos tempos, Cristo sobe para o barco da Sua Igreja para conduzir numa travessia pacífica, até à pátria do céu, aqueles que crêem n'Ele, e fazer cidadãos do Reino aqueles com quem comunga na Sua humanidade. Cristo não precisa certamente do barco, mas o barco precisa de Cristo. De fato, sem este piloto vindo do céu, o barco da Igreja, agitado pelas ondas, nunca chegaria ao porto.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Papa adverte contra sincretismo na liturgia



Ao receber bispos do norte do Brasil
Bento XVI advertiu nessa quinta-feira que aqueles que, em nome da inculturação, decaem no sincretismo estão distantes da verdadeira liturgia cristã.

O Papa falou a bispos do norte do Brasil (Estados do Pará e Amapá), recebidos em audiência no contexto da visita ad Limina Apostolorum.

Em seu discurso, Bento XVI enfatizou sua preocupação “por tudo o que possa ofuscar o ponto mais original da fé católica: hoje Jesus Cristo continua vivo e realmente presente na hóstia e no cálice consagrados”.

O pontífice reconheceu que “uma menor atenção que por vezes é prestada ao culto do Santíssimo Sacramento é indício e causa de escurecimento do sentido cristão do mistério”.

Isso “sucede quando na Santa Missa já não aparece como proeminente e operante Jesus, mas uma comunidade atarefada com muitas coisas em vez de estar recolhida e deixar-se atrair para o Único necessário: o seu Senhor”.

“Ora, a atitude primária e essencial do fiel cristão que participa na celebração litúrgica não é fazer, mas escutar, abrir-se, receber… É óbvio que, neste caso, receber não significa ficar passivo ou desinteressar-se do que lá acontece, mas cooperar”, disse o Papa.

Bento XVI enfatizou que “se na liturgia não emergisse a figura de Cristo, que está no seu princípio e está realmente presente para a tornar válida, já não teríamos a liturgia cristã, toda dependente do Senhor e toda suspensa da sua presença criadora”.

“Como estão distantes de tudo isto quantos, em nome da inculturação, decaem no sincretismo introduzindo ritos tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa Missa”, disse.

O Papa assinalou, citando João Paulo II, que o mistério eucarístico “é um dom demasiado grande para suportar ambiguidades e reduções, particularmente quando, despojado do seu valor sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa”.

Bento XVI considera que uma das razões dessa descaracterização está numa “mentalidade incapaz de aceitar a possibilidade duma real intervenção divina neste mundo em socorro do homem”.

“A confissão duma intervenção redentora de Deus para mudar esta situação de alienação e de pecado é vista por quantos partilham a visão deísta como integralista, e o mesmo juízo é feito a propósito de um sinal sacramental que torna presente o sacrifício redentor. Mais aceitável, a seus olhos, seria a celebração de um sinal que corresponda a um vago sentimento de comunidade.”

Mas –prossegue o Papa – o culto “não pode nascer da nossa fantasia; seria um grito na escuridão ou uma simples auto-afirmação. A verdadeira liturgia supõe que Deus responda e nos mostre como podemos adorá-Lo”.

“A Igreja pode celebrar e adorar o mistério de Cristo presente na Eucaristia, precisamente porque o próprio Cristo Se deu primeiro a ela no sacrifício da Cruz. A Igreja vive desta presença e tem como razão de ser e existir ampliar esta presença ao mundo inteiro”, afirmou o pontífice.

CEN

O Papa ainda enviou uma saudação a todos que estão rezando e preparando o XVI Congresso Eucarístico Nacional (CEN), que, daqui a um mês em Brasília, “verá o jubileu áureo da sua fundação enriquecido com o ‘ouro da eternidade presente no tempo: Jesus Eucaristia”.

“Que Ele seja verdadeiramente o coração do Brasil, donde venha a força para todos homens e mulheres brasileiros se reconhecerem e ajudarem como irmãos, como membros do Cristo total. Quem quiser viver, tem onde viver, tem de que viver”, disse.



(ZENIT.org)

Importa mais obedecer a Deus do que aos homens.


Atos 5,27-33.

Trouxeram-nos, pois, e levaram-nos à presença do Sinédrio. O Sumo Sacerdote, interrogando-os, disse: «Proibimo-vos formalmente de ensinardes nesse nome, mas vós enchestes Jerusalém com a vossa doutrina e quereis fazer recair sobre nós o sangue desse homem.» Mas Pedro e os Apóstolos responderam: «Importa mais obedecer a Deus do que aos homens. O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus, a quem matastes, suspendendo-o num madeiro. Foi a Ele que Deus elevou, com a sua direita, como Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados. E nós somos testemunhas destas coisas, juntamente com o Espírito Santo, que Deus tem concedido àqueles que lhe obedecem.» Enraivecidos com tal linguagem, pensaram a sério em matá-los.


Reflexão

Se torna muito dificil nos dias de hoje para muitos obedecer a Deus. Muitas pessoas com medo da não aceitação, limitam-se a concordar com as outras, a serem iguais, e no fim a alegria e a adesão àquele projeto do outro acaba passando e se fica só. Ser um sinal de diferença no mundo é assumir o desafio de evangelizar com testemunho da própria vida. E viver esse testemunho nos garante como diz em Atos " o Espírito Santo".

Sejamos hoje sinais de um amor que obedece a Deus e releva nossa adesão a Cristo que nos faz experimentar uma Alegria eterna.





quarta-feira, 14 de abril de 2010

Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças

Homilia: Eu sou de Deus

Conhecemos esse fato do Evangelho de hoje. Os judeus começaram a buscar situações e motivos para condenar Jesus. Nos dias passados, especialmente por causa da ressurreição de Lázaro, quando o povo estava todo se voltando para Jesus, os chefes do povo e os doutores da lei já tinham declarado a morte do Senhor. Eles só buscavam uma ocasião para isso, porque tinham de ter um motivo para matá-Lo. Só não o fizeram antes porque o povo estava ao redor e confiava em Jesus.

Os judeus não aceitavam pagar tributos a César, mas eram obrigados a fazê-lo. Aquilo ficava como algo “rançoso” dentro deles e, comentavam sobre aquilo entre si. É por isso que os publicanos eram odiados, pois eram judeus que trabalhavam na cobrança de impostos. Ao perguntarem a Jesus sobre o pagamento de impostos, eles colocaram a situação para o Senhor de tal maneira que Ele só poderia dizer “sim” ou “não”: "É lícito ou não pagar imposto a César?"

.: Ouça trecho dessa pregação

Se Jesus dissesse: "Sim, paguem-nos", Ele diria algo contra todo pensamento dos chefes deles e do próprio povo que não queria pagar esses impostos aos cobradores. De forma que então teriam um motivo para condená-Lo, porque Ele estaria sendo contra seu próprio povo, e seria um enganador para eles. Mas, por outro lado, se Ele dissesse: "Não, não paguemos esses impostos", eles e os chefes deles poderiam dizer ao governador romano que Cristo era um sedicioso, que estava pregando-lhes que não fizessem esse pagamento a César. De forma que poderiam alegar que o Senhor estava promovendo uma revolução.

Nós, porém, vemos de que maneira maravilhosa o Senhor saiu dessa situação. Jesus tinha sabedoria humana, mas muito mais do que isso, Ele se deixava conduzir pelo Espírito Santo. Nessa expressão, que Jesus usou, nós encontramos algo a mais: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Então, meus irmãos, o Evangelho é para nós, ele acontece hoje.

Os romanos eram inclementes e os cobradores de impostos, que viviam a serviço deles, eram igualmente inclementes. Quisessem ou não, as pessoas tinham de pagar impostos. Jesus, então, utiliza uma "gangorra", ou seja, a mesma necessidade que você tem de dar a César o que é de César, tem de dar a Deus o que é de Deus. Mas o Senhor está nos dizendo, hoje, que naquela época, para dar a César o que era de César, eles davam de má vontade, por obrigação, criticando, murmurando. Mas dar a Deus o que é de Deus tem de ser de todo coração.

O que é de Deus? Tudo, especialmente você, eu. Eu pergunto a você: Quem é de Deus? Eu sou de Deus. O que você fez para viver? O que você fez para ser cristão? O que você viveu para ter essa graça de encontro pessoal com Jesus? O que você fez para ser consagrado, a não ser acolher, aceitar? Então, meu irmão, você é de Deus.

É preciso que de todo coração você dê a Deus o que é d'Ele, porque você deve dizer assim: “Nada é meu, nem mesmo a minha vida é minha. Então, eu não faço favor nenhum para Deus, é unicamente um gesto de gratidão que eu faço dando a Ele o que é d'Ele”. Qual o seu mérito? É dar de todo coração, dar porque você quer.

No Antigo Testamento, no livro de Deuteronômio, encontramos o anúncio, a oração mais importante para o povo judeu: "Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. Os mandamentos que hoje te dou serão gravados no teu coração. Tu os inculcarás a teus filhos, e deles falarás, seja sentado em tua casa, seja andando pelo caminho, ao te deitares e ao te levantares. Atá-los-ás à tua mão como sinal, e os levarás como uma faixa frontal diante dos teus olhos. Tu os escreverás nos umbrais e nas portas de tua casa." (Dt 6,4-9). Devemos falar e proclamar essa verdade também para os nossos filhos, e a partir deles para todos os outros. Devemos ensinar e proclamar isso para eles: "O ‘Israel’ de Deus, hoje, sou eu".

"Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças". Aí está o nosso mérito e também o nosso dever. Se for para amar a Deus, é também para servi-Lo. Não existe uma “coluna do meio”, pois o caminho da esquerda é escorregadio e qualquer um de nós, especialmente nossos filhos e nossos jovens, são levados. O mundo está cada vez mais sedutor. Quem está na “coluna do meio” já está começando a escorregar lodo abaixo. É uma luta, por isso, é preciso ser de coração, com toda a nossa alma. É preciso que sejamos de Deus, mesmo que seja com nossos joelhos dobrados em oração.

"Eu quero, eu preciso ser inteiramente do Senhor, meu Deus". É por isso que eu faço o sinal da Cruz: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Eu sou de Deus!

Padre Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Um sábado à noite no “pub” com o arcebispo de Malta


Dom Cremona convida para o encontro com o Papa no próximo domingo


Um sábado à noite no pub com o arcebispo é uma imagem incomum, mas aconteceu no último dia 10 de abril em Valeta, capital de Malta.

Dom Paul Cremona, arcebispo da ilha, passou algumas horas entre os jovens de Paceville para evangelizar, levar Jesus, e especialmente para convidá-los para o encontro que Bento XVI irá celebrar no domingo pela tarde na Valletta Waterfront, no porto.

Dom Cremona, acompanhado por um grupo de jovens jornalistas locais, realizou praticamente um verdadeiro tour por uma dezena de pubs da região, encontrando-se com centenas de jovens.

O arcebispo foi falar com eles, conversando nas mesas e pelas ruas, indo de bar em bar, brincando, mas também falando de coisas sérias, e também dividindo com eles uma bebida.

Ele não se preocupou com o estilo dos jovens, nem com seus cabelos.

O arcebispo se encontrou com todos: punks, roqueiros, jovens comuns, estrangeiros e malteses.

Para o encontro do Papa, no próximo domingo, são esperados cerca de dez mil jovens de toda a ilha.





segunda-feira, 12 de abril de 2010

Renascer pela água e o Espírito Santo



João 3,1-8.
Entre os fariseus havia um homem chamado Nicodemos, um chefe dos judeus. Veio ter com Jesus de noite e disse-lhe: «Rabi, nós sabemos que Tu vieste da parte de Deus, como Mestre, porque ninguém pode realizar os sinais portentosos que Tu fazes, se Deus não estiver com ele.»
Em resposta, Jesus declarou-lhe: «Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer do Alto não pode ver o Reino de Deus.»
Perguntou-lhe Nicodemos: «Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura poderá entrar no ventre de sua mãe outra vez, e nascer?»
Jesus respondeu-lhe: «Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. Aquilo que nasce da carne é carne, e aquilo que nasce do Espírito é espírito. Não te admires por Eu te ter dito: 'Vós tendes de nascer do Alto.' O vento sopra onde quer e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito.»

Homilia atribuída a Santo Hipólito de Roma (?-c. 235), presbítero e mártir Homilia para a Festa da Epifania, sobre a «Sagrada Teofania»; PG 10, 854-862 (a partir da trad. Orval)


Renascer pela água e o Espírito Santo

Prestai-me atenção, peço-vos. Desejo remontar à fonte da vida e trazer à luz a fonte dos remédios. O Pai da imortalidade enviou ao mundo o Seu Filho imortal, o Seu Verbo. Este veio ao homem para o lavar na água e no Espírito, engendrou-o de novo para a incorruptibilidade da alma e do corpo, infundindo em nós o Espírito de vida e cobrindo-nos por completo com uma armadura imperecível. Assim, pois, se o homem foi mortal, também será divinizado; e, se foi divinizado pela água e o Espírito Santo, após o renascimento na água, será também herdeiro do céu depois da ressurreição dos mortos. Acorrei, todas as nações, à imortalidade do batismo. [...] Esta é a água que participa do Espírito, que rega o paraíso, que dessedenta a terra, que faz crescer as plantas, que gera o seres vivos, em suma, que gera o homem para a vida fazendo-o renascer. Foi nela que Cristo foi batizado, foi sobre ela que desceu o Espírito Santo sob a forma de pomba. [...]Aquele que entra com fé no banho da regeneração rejeita a veste da escravatura e reveste-se da adoção. Este sai do batismo brilhante como o sol, radiante de justiça. Mais ainda, sai dele filho de Deus e co-herdeiro de Cristo, a Quem são devidos a glória e o poder, bem como ao Espírito Santo, bom e vivificante, agora e por todos os séculos. Amém!!!.


Papa envia ajuda às vítimas dos deslizamentos no Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO, segunda-feira, 12 de abril de 2010 .- O Papa Bento XVI enfatizou sua solidariedade às vítimas das chuvas e deslizamentos no Rio de Janeiro, enviando uma doação em dinheiro.

Através do Pontifício Conselho "Cor Unum", o Papa enviou ao arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, por intermédio da Nunciatura Apostólica no Brasil, uma doação de US$ 50.000,00, segundo informou hoje a ZENIT a assessoria de imprensa da arquidiocese.

A ajuda é destinada "àqueles que foram atingidos pelos deslizamentos provocados pela chuva torrencial que devastou algumas favelas na cidade do Rio de Janeiro".

Dom Orani recebeu a comunicação do desejo do Santo Padre através de carta do cardeal Cordes, presidente do "Cor Unum".

Bento XVI, com esse gesto, "quer estar perto das famílias que estão sofrendo e também perto de todos que generosamente estão trabalhando na operação de emergência".

Em decorrência das chuvas, das ocupações irregulares e dos deslizamentos de terra que açoitaram o Estado do Rio de Janeiro nos últimos dias, morrem 231 pessoas.

A cidade com maior número de mortos é Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, com 146 mortes e 43 feridos. No morro do Bumba, 36 corpos já foram retirados das toneladas de lixo que desabaram sobre dezenas de casas, na noite da última quarta-feira.

(ZENIT.org)

domingo, 11 de abril de 2010

Oitava de Páscoa

Neste domingo, em particular, estamos celebrando A OITAVA DA PÁSCOA. Como o mistério da "passagem" do Senhor pela morte é extremamente profundo, durante 8 dias celebraremos esse grande mistério como se fosse um único dia com o objetivo de viver melhor o ponto central de nossa fé: A RESSURREIÇÃO DE JESUS.

Todo o tempo pascal, que se estende por 7 semanas até a Festa de Pentecostes, é marcado, não apenas nos domingos mas também durante os outros dias da semana, pelos textos de Atos dos Apóstolos e do Evangelho de João. São trechos que nos mostram a fé das primeiras comunidades cristãs e dos Apóstolos em Cristo Ressuscitado e nosso convite é que você possa como nós ler o livro do ato dos apóstolos e orar todos os dias para poder viver a experiência de uma fé renovada, de se tornar um homem novo, uma mulher nova.

se você quiser partilhar como está sendo mande um email pra nós.

ministeriodeusprovera@gmail.com.