quarta-feira, 8 de julho de 2009

Tirando Proveito de Mudanças


A maior parte das sociedades sempre se viu, em certa medida, em estado de mudança. Mas o que faz as mudanças do século XXI diferentes das de 50 anos atrás é a sua rapidez, intensidade e imprevisibilidade.

A tecnologia comanda esse aumento de velocidade. O período de validade de produtos enlatados está ficando cada vez menor. Novos modelos, novos métodos e novos paradigmas surgem a cada dia no cenário de negócios. No passado, empresas podiam permanecer competitivas fazendo apenas mudanças incrementais. Hoje as mudanças acontecem em escala maciça.

A chamada “recessão” que grande parte do mundo experimentou alguns anos atrás, não foi exatamente uma recessão. O que ocorreu, na verdade, foi uma reestruturação da economia em nível nacional e internacional. Postos de trabalho eliminados durante esse processo jamais serão recuperados. Não existe um padrão para mudanças. Previsões e planejamento de longo prazo são atividades de alto risco. Não se pode garantir a repetição de coisa alguma. A única previsão que pode ser feita com segurança é que as coisas vão mudar!

Nessa “idade do absurdo” segundo Charles Handy, CEO’s, administradores, equipes de vendas e líderes devem aprender a pensar de cabeça para baixo, de dentro para fora e de trás para frente, a fim de lidar com esse ambiente imprevisível. O consultor empresarial Tom Peters chamou essa habilidade de “florescer no caos”. Para obter sucesso, você precisa fazer mais do que lidar com mudanças ? precisa tirar proveito delas, encarando cada mudança como oportunidade disfarçada e não como ameaça.

Já que não podemos deter as mudanças precisamos aprender a tirar vantagem delas. Aqui estão algumas sugestões da Bíblia sobre mudanças que deveríamos considerar:


. Mantenha atitude positiva. Embora nem toda mudança seja boa, podemos escolher a atitude que adotaremos para com ela. Mesmo mudanças negativas podem se transformar em aliadas, se tirarmos proveito delas e usá-las para o nosso bem. “Agora as suas atitudes e os seus pensamentos, tudo deve estar constantemente mudando para melhor” (Efésios 4.23).





. Jamais pare de aprender. Nunca pense que sabe tudo. Permaneça humilde e se surpreenderá com o que poderá aprender com clientes, inimigos, empregados, concorrentes, amigos, até mesmo crianças. “A mente do homem sábio está sempre aberta para receber o conhecimento e seu ouvido aberto para ouvir novas idéias” (Provérbios 18.15).






. Seja flexível! Antes que as garrafas de vidro fossem inventadas, o vinho era conservado em cantis de peles de animais. Quando esses recipientes ficavam velhos se tornavam frágeis e se rompiam com o vinho novo que ainda estava fermentando e expandindo. Jesus ensinou: “Ninguém põe vinho novo em vasilha de couro velha” (Marcos 2.21-22). O argumento do Mestre Jesus é que, ao enfrentar mudanças, ou nos ajustamos ou explodimos!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Levanta-te menina!!!!


Mateus 9,18-26.
Enquanto Jesus lhes dizia estas coisas, aproximou-se um chefe que se
prostrou diante dele e disse: «Minha filha acaba de morrer, mas vem
impor-lhe a tua mão e viverá.»
Jesus, levantando-se, seguiu o com os discípulos.
Então, uma mulher, que padecia de uma hemorragia há doze anos, aproximou se
dele por trás e tocou-lhe na orla do manto,
pois pensava consigo: 'Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei
curada.’
Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse-lhe: «Filha, tem confiança, a tua fé te
salvou.» E, naquele mesmo instante, a mulher ficou curada.
Quando chegou a casa do chefe, vendo os flautistas e a multidão em grande
alarido, disse:
«Retirai-vos, porque a menina não está morta: dorme.» Mas riam-se dele.
Retirada a multidão, Jesus entrou, tomou a mão da menina e ela ergueu-se.
A notícia espalhou-se logo por toda aquela terra.

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Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Atanásio (295-373), Bispo de Alexandria, Doutor da Igreja
Sobre a Incarnação do Verbo, 8-9 (a partir da trad. breviário; cf SC 190, pp. 288ss.)

«Jesus entrou, tomou a mão da menina e ela ergueu-se»

O Verbo, a Palavra de Deus, incorpórea, incorruptível e imaterial, veio
habitar no meio de nós, ainda que antes não tivesse estado ausente. Com
efeito, não deixara parte alguma da criação privada da Sua presença, pois
Ele estava em todas as coisas e em toda a parte, Ele que mora junto do Pai.
Mas tornou-Se presente humilhando-Se por causa do Seu amor por nós, e a nós
Se manifestou [...]. Teve piedade da nossa espécie, teve compaixão da nossa
fragilidade, condescendeu para com a nossa perecível condição. Não aceitou
que a morte nos dominasse; não quis ver perecer o que tinha iniciado, nem
que se malograsse a obra de Seu Pai ao criar o homem. Tomou portanto um
corpo, e um corpo que não era diferente do nosso. Porque Ele não queria
somente habitar um corpo nem somente manifestar-Se. Se tivesse apenas
querido manifestar-Se, teria podido realizar essa teofania com outro e
maior poder. Mas não: foi de facto um corpo igual ao nosso que Ele tomou
[...].

O Verbo tomou um corpo capaz de morrer para que esse corpo, ao participar
do Verbo que está acima de tudo [...], se tornasse imperecível pelo poder
do Verbo que nEle existe, e para libertar da degradação definitiva todos os
homens, pela graça da ressurreição. O Verbo ofereceu pois à morte o corpo
que tinha tomado, como sacrifício e vítima isenta de toda a mácula; e logo
aniquilou a morte, dela libertando todos os homens Seus semelhantes, pela
oferenda desse corpo que se lhes assemelha.

O Verbo de Deus, a todos superior, que oferecia o Seu próprio templo, o Seu
corpo, em expiação de todos, pagou a nossa dívida com a Sua morte,
cumprindo a justiça de Seu Pai. Unido a todos os homens por um corpo
semelhante, o Filho incorruptível de Deus a todos reveste de
incorruptibilidade, com a promessa da ressurreição. A própria corrupção,
implicada na morte, já não tem poder algum sobre os homens, por causa do
Verbo que entre eles habita num único e mesmo corpo.