quarta-feira, 11 de março de 2009

A vida é a arte do encontro




Na letra da música de Jota Quest "Encontrar alguém, Encontrar alguém, que me dê amor" - nossa maior vontade sempre é de ser amado. Na alegria dos encontros, queremos mais ter atenção que dar um pouco de nós, do nosso tempo, do nosso sorriso, da nossa escuta e as vezes do nosso choro como uma comunhão de almas....

Mas perece que o mundo clama por vampiros do amor, da atenção, do afirmar-se, que sugam tudo que podem do outro e depois vão embora, deixando para trás a possibilidade de um relacionamento duradouro e eterno, seja de amizade, namoro, complicidade, etc...

Se a vida é a arte do encontro, devemos mergulhar na existência do outro e fazer mesmo uma simbiose que renove e regenere a cada encontro essa relação.

Já dizia o meu amigo Lulu Santos " Nós somos feitos um pro outro"....

Somos comunitários por excelência, somos criados para a partilha, para a troca, para Amarmos, até porque Deus nos amou primeiro.

Deixo um trecho do texto de um livro:


[...] O contato, como expressão de vida, é eternamente renovável, permitindo à pessoa se reconhecer e se renovar, ao modelo do universo, mediante ciclos de mudança. Somos os contatos que fizemos e nossa transformação segue a dinâmica de nosso jeito de encarar a vida. Somos o que ouvimos, vimos, cheiramos, comemos e tocamos. As pessoas fizeram, fazem, mantêm, interrompem e cortam o contato. Se soubermos como uma pessoa manipula o contato, saberemos como ela funciona. O ciclo, tanto na expressão de saúde quanto de bloqueio, retrata esse experienciar existencial pelo qual as pessoas tornam a realidade presente. Autor:RODRIGUES, Hugo Elídio. Introdução à Gestalt-Terapia: conversando sobre os fundamentos da abordagem gestáltica. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário